Mesmo com medidas mais
sérias tomadas pela Anatel, no ano passado, setor não apresenta melhoras. Quando
a população foi surpreendida, em junho do ano passado, com a notícia de que as
operadoras de telefonia móvel TIM, OI e Claro estariam impedidas, pela Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel), de vender novos chips em vários estados
brasileiros, dada a má qualidade dos serviços prestados, pensava-se que,
finalmente, havia chegado a hora e a vez do consumidor. No Ceará, somente a TIM
foi atingida pela medida. Em junho de 2012, TIM, OI e Claro foram proibidas de
vender chips em vários estados brasileiros. No Ceará, apenas a primeira ficou
impedida. Operadoras tiveram que apresentar planos de investimentos para voltar
a comercializar. À época, quando do
anúncio, o presidente da Anatel, João Rezende, chegou a afirmar: "é uma medida extrema para arrumação do
setor. Queremos que as empresas deem uma atenção especial à qualidade da rede,
principalmente com relação às constantes interrupções que têm sido sentidas no
mercado". De acordo com ele, as operadoras teriam que apresentar
planos de investimentos e resolver todas as demandas de clientes em seus call
centers em até 30 dias. As vendas só seriam retomadas após a Agência verificar
o cumprimento dessas obrigações. As empresas que desrespeitassem as medidas
pagariam multa de R$ 200 mil por dia. De fato, os planos foram apresentados e
as vendas retomadas. De lá para cá, considerando março deste ano, o número de
linhas cresceu em quase oito milhões em todo o País, sendo aproximadamente 367
mil no Ceará. Entretanto, tudo indica que as demandas não foram
satisfatoriamente atendidas.
Problemas persistem
Embora as empresas de telefonia aleguem terem empregado os recursos anunciados, e com mais clientes na base, falhas na rede e apagões, somados a preços ainda considerados altos para a qualidade do serviço oferecido, continuam trazendo prejuízos para o consumidor. No Ceará, o mais recente aconteceu na manhã do dia 25 de abril, quando os fortalezenses acordaram com sérios problemas para completar uma ligação com seus celulares. Durante todo o turno da manhã, aparelhos vinculados às duas operadoras com maior mercado na Capital (OI e TIM) apresentaram problemas de sinal. Para se ter uma ideia, por meio da página do Diário do Nordeste na rede social Facebook, centenas de internautas reclamaram do transtorno causado pelas falhas. O que voltou a ocorrer na manhã da segunda-feira, 29, quando os usuário s da TIM continuavam tendo dificuldades para fazer e receber ligações e acessar dados online. O ocorrido, mais uma vez, só veio a reforçar o baixo nível de satisfação do usuário com o serviço que recebe, um dos líderes de reclamação nos órgãos de defesa de consumidor em todo o País.
Contraste
Entretanto, a situação contrasta com a recente pesquisa de avaliação dos serviços de telecomunicações pelos usuários, divulgada no último mês pela Anatel, apresentando índices de satisfação ainda positivos. Na telefonia móvel pós-paga, os resultados indicam que 85,5% consideram o serviço satisfatório. Na banda larga móvel na mesma modalidade o índice de satisfação também ficou na casa dos 85%. Já a telefonia móvel pré-paga foi considerada satisfatória por 91,7% dos usuários, com a banda larga móvel avaliada como satisfatória por 87,3% dos consumidores. A dúvida que fica é como pode ter uma boa avaliação um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, principalmente pela má qualidade na prestação dos serviços? Mesmo com todos os investimentos e ações previstos pelas operadoras, por que o nível do serviço não melhora? Para responder a essas questões o Jornal procurou a Anatel e ainda representantes de entidades de defesa do consumidor. Ao mesmo tempo, apresenta o que as operadoras alegam estar fazendo diante da situação. Ainda mais agora que estão para valer - a partir de junho - os novos critérios de gestão da qualidade para a telefonia fixa e já está em vigor, desde maio do ano passado, aqueles relacionados ao serviço móvel. Sem contar o lançamento da tecnologia 4G no País.
Fonte: DN
Problemas persistem
Embora as empresas de telefonia aleguem terem empregado os recursos anunciados, e com mais clientes na base, falhas na rede e apagões, somados a preços ainda considerados altos para a qualidade do serviço oferecido, continuam trazendo prejuízos para o consumidor. No Ceará, o mais recente aconteceu na manhã do dia 25 de abril, quando os fortalezenses acordaram com sérios problemas para completar uma ligação com seus celulares. Durante todo o turno da manhã, aparelhos vinculados às duas operadoras com maior mercado na Capital (OI e TIM) apresentaram problemas de sinal. Para se ter uma ideia, por meio da página do Diário do Nordeste na rede social Facebook, centenas de internautas reclamaram do transtorno causado pelas falhas. O que voltou a ocorrer na manhã da segunda-feira, 29, quando os usuário s da TIM continuavam tendo dificuldades para fazer e receber ligações e acessar dados online. O ocorrido, mais uma vez, só veio a reforçar o baixo nível de satisfação do usuário com o serviço que recebe, um dos líderes de reclamação nos órgãos de defesa de consumidor em todo o País.
Contraste
Entretanto, a situação contrasta com a recente pesquisa de avaliação dos serviços de telecomunicações pelos usuários, divulgada no último mês pela Anatel, apresentando índices de satisfação ainda positivos. Na telefonia móvel pós-paga, os resultados indicam que 85,5% consideram o serviço satisfatório. Na banda larga móvel na mesma modalidade o índice de satisfação também ficou na casa dos 85%. Já a telefonia móvel pré-paga foi considerada satisfatória por 91,7% dos usuários, com a banda larga móvel avaliada como satisfatória por 87,3% dos consumidores. A dúvida que fica é como pode ter uma boa avaliação um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, principalmente pela má qualidade na prestação dos serviços? Mesmo com todos os investimentos e ações previstos pelas operadoras, por que o nível do serviço não melhora? Para responder a essas questões o Jornal procurou a Anatel e ainda representantes de entidades de defesa do consumidor. Ao mesmo tempo, apresenta o que as operadoras alegam estar fazendo diante da situação. Ainda mais agora que estão para valer - a partir de junho - os novos critérios de gestão da qualidade para a telefonia fixa e já está em vigor, desde maio do ano passado, aqueles relacionados ao serviço móvel. Sem contar o lançamento da tecnologia 4G no País.
Fonte: DN
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