Até o momento, o único
processo administrativo aberto na esfera do Ministério da Justiça por suspeita
de pirâmide é o da TelexFree, que trabalha com a prestação de serviços de
telefonia por meio da internet e vende pacotes a “divulgadores”, que compram e
revendem contas e “recrutam” novos revendedores. Caso seja confirmada a
violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor,
a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões. Em seu site oficial,
a empresa diz que por força de decisão judicial, novos clientes estão proibidos
de fazer novas adesões à rede Telexfree, na condição de partner ou divulgador.
Ainda segundo a nota, o descumprimento a qualquer das determinações enseja o
pagamento de multa de R$100 mil por cada novo cadastramento ou
recadastramento.
A Telexfree vem sendo
investigada desde o início do ano pelo Departamento de Defesa do Consumidor,
vinculado ao Ministério da Justiça, que recebeu denúncias de diversos Procons
do país e do Ministério Público do Acre. A apuração inicial feita pelo
Ministério da Justiça encontrou indícios de pirâmide financeira, evasão de
divisas e crime contra a economia popular. A empresa tem sua sede nacional
no estado do Espírito Santo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário