quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O QUE O RÁDIO PODE FAZER POR VOCÊS NAS ELEIÇÕES



Estamos no período eleitoral, onde o 
cidadão brasileiro poderá usar a “arma” 
mais forte que possui o voto. É de bom alvitre
que a imprensa escrita divulgue informações 
preciosas com intuito de atingir um grande 
percentual da população. O rádio com o meio 
mais popular e de alcance de todos, deveria se 
familiarizar com os eleitores fornecendo-lhes 
detalhes ou informações preciosas de como 
votar certo, e como conhecer melhor o candidato 
escolhido. A cultura brasileira ainda deixa muito a desejar, por isso o rádio 
deveria tornar-se um potencial de informações, e sair do marasmo que se 
encontra exercendo o serviço de cidadania e de educação, com denodo e 
destinação. O papel do rádio e da TV, nas eleições, se torna muito importante 
e potencialmente perigoso. A lei deveria ser mais rigorosa e cautelosa ao 
mesmo tempo evitando abusos desnecessários e excessos que prejudicam o 
processo democrático. Rádio é rádio, o veículo de informação e educação 
mais importante que se tem conhecimento.


Isento de paixões políticas o profissional do rádio deveria 
ser ético e não entrar no ciclo dos políticos perniciosos que 
tentam prejudicar outros candidatos ou partidos adversários. 
Na função, o radialista deve ser apolítico. Seu compromisso 
primordial e com os ouvintes. A lei só permite que a propaganda 
mediante rádio e TV seja na forma gratuita, não podendo os 
interessados remunerar as emissoras para que transmitam a 
propaganda. Essa regra busca igualar os candidatos, pois se 
fosse permitida a propaganda paga, apenas os candidatos mais 
favorecidos e que contassem com maior apoio de colaboradores,
é que dominariam esses meios de comunicação. Os que trabalham 
para candidatos políticos e usam o rádio como válvula de escape 
está sujeito a punições. Alguns profissionais deixam a ética de 
lado e fala abertamente do clichê popular muito usado no meio 
radiofônico, o jabá. O problema é que a maioria das concessões 
públicas é cedida a empresários e políticos.



Não pode o rádio exibir em outro horário a propaganda eleitoral 
gratuita. As ruas e avenidas das grandes cidades estão coloridas
de bandeiras e propagandas de pretensos candidatos a um cargo 
eletivo. Um motivo a mais para o radialista exercer seu dever de 
cidadania, ou seja, alertar a população para a poluição visual e a 
sujeira que os partidos políticos deixam nas cidades, após o 
período eleitoral. Colocar o eleitor a par da legislação eleitoral 
informando com precisão os locais de votação, os documentos 
necessários para se exercer a sublime missão de votar. 
Informar também que a lei estabelece que nas 48 (quarenta e oito) 
horas que antecedem as eleições e no próprio dia das eleições 
não poderá ser exibida propaganda eleitoral gratuita, para que 
os eleitores não sejam induzidos. Alertar também sobre o que 
pode e o que não pode ser feito nos dias de eleições. 
O profissional do rádio deve conhecer a fundo a lei eleitoral 
para não passar por neófito na sua programação radiofônica, 
mas parece que muitos deles não têm esse cuidado ou essa 
preocupação. É importante dizer que, entre candidatos, partidos 
e coligações, deve vigorar o princípio da igualdade, pois não 
será permitido conceder privilégios e benefícios para uns em 
detrimento de outros. As eleições objetivam que a população 
escolha, através do voto, os membros do poder executivo 
(prefeitos, governadores e presidente da República) e legislativo 
(vereadores, deputados estaduais, deputados distritais, deputados 
federais e senadores da República).

Justiça eleitoral é hora de averiguar locutores que defendem 
um lado politico e continuam com seus programas em 
emissoras de rádio. O que diz a lei eleitoral sobre o assunto?

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