Estamos no período eleitoral, onde o
cidadão brasileiro poderá usar a “arma”
mais forte que possui o voto. É de bom alvitre
que a imprensa escrita divulgue informações
preciosas com intuito de atingir um grande
percentual da população. O rádio com o meio
mais popular e de alcance de todos, deveria se
familiarizar com os eleitores fornecendo-lhes
detalhes ou informações preciosas de como
votar certo, e como conhecer melhor o candidato
escolhido. A cultura brasileira ainda deixa muito a desejar, por isso o rádio
deveria tornar-se um potencial de informações, e sair do marasmo que se
encontra exercendo o serviço de cidadania e de educação, com denodo e
destinação. O papel do rádio e da TV, nas eleições, se torna muito importante
e potencialmente perigoso. A lei deveria ser mais rigorosa e cautelosa ao
mesmo tempo evitando abusos desnecessários e excessos que prejudicam o
processo democrático. Rádio é rádio, o veículo de informação e educação
mais importante que se tem conhecimento.
Isento de paixões políticas o profissional do rádio deveria
ser ético e não entrar no ciclo dos políticos perniciosos que
tentam prejudicar outros candidatos ou partidos adversários.
Na função, o radialista deve ser apolítico. Seu compromisso
primordial e com os ouvintes. A lei só permite que a propaganda
mediante rádio e TV seja na forma gratuita, não podendo os
interessados remunerar as emissoras para que transmitam a
propaganda. Essa regra busca igualar os candidatos, pois se
fosse permitida a propaganda paga, apenas os candidatos mais
favorecidos e que contassem com maior apoio de colaboradores,
é que dominariam esses meios de comunicação. Os que trabalham
para candidatos políticos e usam o rádio como válvula de escape
está sujeito a punições. Alguns profissionais deixam a ética de
lado e fala abertamente do clichê popular muito usado no meio
radiofônico, o jabá. O problema é que a maioria das concessões
públicas é cedida a empresários e políticos.
Não pode o rádio exibir em outro horário a propaganda eleitoral
gratuita. As ruas e avenidas das grandes cidades estão coloridas
de bandeiras e propagandas de pretensos candidatos a um cargo
eletivo. Um motivo a mais para o radialista exercer seu dever de
cidadania, ou seja, alertar a população para a poluição visual e a
sujeira que os partidos políticos deixam nas cidades, após o
período eleitoral. Colocar o eleitor a par da legislação eleitoral
informando com precisão os locais de votação, os documentos
necessários para se exercer a sublime missão de votar.
Informar também que a lei estabelece que nas 48 (quarenta e oito)
horas que antecedem as eleições e no próprio dia das eleições
não poderá ser exibida propaganda eleitoral gratuita, para que
os eleitores não sejam induzidos. Alertar também sobre o que
pode e o que não pode ser feito nos dias de eleições.
O profissional do rádio deve conhecer a fundo a lei eleitoral
para não passar por neófito na sua programação radiofônica,
mas parece que muitos deles não têm esse cuidado ou essa
preocupação. É importante dizer que, entre candidatos, partidos
e coligações, deve vigorar o princípio da igualdade, pois não
será permitido conceder privilégios e benefícios para uns em
detrimento de outros. As eleições objetivam que a população
escolha, através do voto, os membros do poder executivo
(prefeitos, governadores e presidente da República) e legislativo
(vereadores, deputados estaduais, deputados distritais, deputados
federais e senadores da República).
Justiça eleitoral é hora de averiguar locutores que defendem
um lado politico e continuam com seus programas em
emissoras de rádio. O que diz a lei eleitoral sobre o assunto?
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