Os servidores da Guarda
Municipal de Fortaleza (GMF) podem paralisar as atividades. Na última
terça-feira, 16, durante assembleia, ficou definido estado de greve dos
trabalhadores até o dia 30 de julho, quando a categoria vai avaliar se entra em
greve ou não. De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da
Região Metropolitana de Fortaleza (Sindiguarda), Márcio Cruz, 90% dos
servidores aderiram a decisão.
De acordo com Márcio,
os trabalhadores reivindicam, entre outros pontos, a incorporação de R$920
reais ao salário (por meio de reajustes das gratificações já existentes), a
mudança dos guardas de nível médio para nível técnico e a concessão das
promoções de servidores.
Márcio explicou que a
mudança de nível não deve atrapalhar o andamento do concurso da GMF, previsto
para este ano. "Com a mudança, os guardas terão a oportunidade de ter
outros empregos. Com a mudança, vai ser possível fazer outro concurso
(estadual, federal) e poder assumir, se os horários forem compatíveis", ressaltou.
Em contato com O POVO
Online, o titular da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã, Francisco Veras,
afirmou que não tem conhecimento oficial sobre o número de guardas que
participaram da assembleia de ontem. "Mas as negociações estão tranquilas.
A Prefeitura está aberta às reivindicações", disse.
Sobre o reajuste
salarial, onde haveria a incorporação de R$ 920 reais à remuneração dos
servidores, o secretário diz que está sendo feito um estudo de viabilidade nas
contas do Município. "Estamos analisando. Com o concurso para 1000
guardas, haverá um custo anual de mais R$ 36 milhões".
Por Camila Holanda para O POVO
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