sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Curiosidades do dia - Morte Cerebral



A morte cerebral é definida por especialistas da saúde como a perda irreversível das funções neurológicas do cérebro e do tronco cerebral. Também conhecida como morte encefálica, a morte cerebral acontece quando o cérebro é submetido à dor, falta de oxigênio e de glicose. Apesar de comandar todas as funções do organismo, o cérebro não consegue sobreviver a qualquer dor diretamente relacionada a ele (apesar de receber as sensações de dor de todo o corpo) e ainda não resiste à falta ou baixa considerável do fluxo de sangue, pois a partir deste é que se tem oxigênio e glicose. 

Apesar de muitas pessoas confundirem, a morte cerebral não é a mesma coisa que coma, pois o coma é a perda da consciência com funcionamento ativo das funções cerebrais. Pode-se dizer que a morte cerebral é um estado de coma irreversível, já que a perda das funções neurológicas do cérebro ocorre de maneira definitiva. É curioso que o cérebro apesar de tão sensível exerça tão importante papel no ser humano. Porém, sensível como é, consegue permanecer vivo num período de até seis minutos após o coração parar de bater, pois a partir desse período deixa de receber oxigênio e glicose e passa a morrer. 

A morte cerebral pode ocorrer por traumas na cabeça, falta de oxigenação, derrame, tumores, overdose e falta de glicose. Tais ocorrências provocam derramamento de sangue no cérebro, inchaço, diminuição súbita das atividades nervosas cerebrais e aumento da pressão intracraniana. Para confirmar a morte cerebral, são avaliados a resposta do indivíduo aos diversos comandos, o reflexo e a movimentação do organismo, a resposta das pupilas em face de grande luz, a movimentação dos olhos em direção contrária à movimentação da cabeça, reflexos na córnea, respostas a estímulos feitos na sobrancelha, resposta a estímulos feitos através do ouvido, estímulos que induzem o indivíduo a engasgar e teste de respiração espontânea. 

Por meio de tais avaliações que estudam a reação neurológica de cada estímulo é que se pode afirmar a presença ou a ausência das funções neurológicas no organismo. Quando o indivíduo não responde aos estímulos acima citados, o especialista já detectará a morte cerebral. Em alguns indivíduos, os reflexos medulares ainda podem estar presentes mesmo após a morte encefálica.


Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

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