Polícia Civil deu
início a operações para impedir o comércio de produtos piratas relacionados à
Copa das Confederações.
A aproximação da Copa
das Confederações desperta não apenas o interesse dos torcedores em acompanhar
as partidas entre as seleções e participar dos eventos paralelos em Fortaleza.
Do outro lado dessa história, estão os falsificadores de marcas e os
comerciantes que atuam no mercado da ´pirataria´. A Polícia Civil promete
realizar diversas operações até o início do evento para impedir o comércio de
produtos falsificados relacionados ao torneio de futebol mundial.
Na semana passada, foi
iniciada a temporada de operações policiais antipirataria na Capital cearense.
Centenas de peças de roupas e de calçados esportivos foram parar no depósito da
Delegacia de Defraudações e Falsificações, após uma investida dos inspetores
daquela Especializada em diversas lojas situadas no Centro da cidade.
Operações
Segundo o diretor do Departamento
de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Pequeno, certamente muitos
falsificadores vão tentar agir até o início da Copa das Confederações e mesmo
durante o evento.
Camisas, shorts,
camisetas, calças, tênis, bonés, chapéus, e outros produtos com motivo da Copa
das Confederações - e até mesmo com o logotipo da Fifa e a logomarca da Copa -
deverão atrair os consumidores. "Mas é preciso que as pessoas fiquem
alertas para não comprar produtos falsificados, cuja qualidade é baixíssima e seu
uso pode até comprometer a saúde, como calçado defeituosos que podem causar
lesões em quem usá-los", diz um especialista no assunto.
Segundo o delegado
Jaime Linhares, titular da DDF, os produtos apreendidos na última quinta-feira
estavam sendo vendidos em, pelo menos, cinco lojas de produtos importados
localizadas no Centro. "São lojas que, na verdade, pertencem a
comerciantes chineses, mas que estão em nome de laranjas´, assegura o delegado.
Chineses
Durante a ação
policial, além de uma grande quantidade de produtos falsificados apreendidos (a
maioria, calçados e confecções imitando uma marca esportiva internacional), a
Polícia deteve, pelo menos, quatro chineses e uma mulher brasileira, suspeitos
de serem os responsáveis pela distribuição e comercialização dos produtos
falsificados. Os cinco foram detidos, conduzidos à DDF e vão agora responder na
Justiça por crime contra a propriedade industrial.
Conforme o diretor do
DPE, as operações que estão sendo montadas vão mobilizar não apenas a equipe da
Delegacia de Defraudações e Falsificações, mas deverão ter o reforço de outras
Especializadas, como as delegacias de Roubos e Furtos (DRF), Roubos e Furtos de
Veículos e Cargas (DRFVC), de Proteção ao Turista (Deprotur), de Combate à
Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) e a Divisão Antissequestro
(DAS).
Copa
A Secretaria da
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deverá anunciar, em coletiva de
imprensa, ainda nesta semana, o Plano Geral da Segurança para a Copa das
Confederações, que acontece no próximo mês.
Fique
por dentro
´Pirataria´
tem prejudicado a economia
A ´pirataria´ tem sido
um dos crimes mais combatidos no mundo, assim como o tráfico de drogas e o
tráfico de armas e de seres humanos. Diversas nações têm empregado milhões na
repressão a este tipo de delito, que provoca sérios prejuízos às economias dos
países. No Brasil, uma verdadeira ´enxurrada´ de produtos falsificados são
comercializados todos os dias, desde aqueles que atentam contra a propriedade
imaterial (ou intelectual) ou contra a propriedade industrial.
O Código Penal
Brasileiro prevê pena de detenção, de três meses a um ano, além do pagamento de
multa, para quem viola direito de marca de indústria ou de comércio,
reproduzindo no todo, ou em parte, marca de outrem registrada, ou imitando-a,
de modo que possa induzir em erro ou confusão. Em todo o País, a ação dos
falsificadores tem trazido prejuízos a indústrias de pequeno, médio e grande
portes.
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