Ainda nem se
completaram os cinco meses desde que foram estruturadas as novas prefeituras de
municípios cearenses para a gestão 2013-2016, e nove delas já foram alvos de
ações do Ministério Público Estadual (MPE). As ações resultaram em pelo menos
30 afastamentos entre prefeitos e funcionários dessas gestões. Para a
Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap),
isso é resultado do aprimoramento das instâncias de investigação e da
quantidade de denúncias que o órgão tem recebido. A direção da Associação dos
Municípios do Estado do Ceará (Aprece) reforçou a importância da atuação do MP.
No entanto, destaca que é “contra o julgamento antecipado de gestores que
sequer tiveram direito a defesa, bem como refuta a generalização dos atos
ilegais e o abuso de poder”.
De acordo com o
promotor de Justiça Luiz Alcântara, há muitas outras denúncias em curso na
Procap, o que, para ele, funciona como termômetro da credibilidade que a
sociedade tem dado às investigações. “Apesar de os processos não estarem
concluídos, as operações corruptas estão desestruturadas”, destaca. Para
Eloilson Landim, também promotor de Justiça, as investigações estão mais
intensificadas devido ao aprimoramento dos trabalhos, à confiança da sociedade
na Justiça, por conseguinte, às muitas denúncias recebidas; e ao fato de que
ainda há gestores remanescentes de gestões passadas que mantém postura errada
diante da administração de bens públicos. As prefeituras investigadas são as
seguintes: Trairi, Tururu, Boa Viagem, Quixeramobim, Milhã, Solonópole, Saboeiro,
Senador Pompeu e Potengi. Leia a matéria completa AQUI.
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