Má
gestão estoura orçamento e entrega estádios até com problemas em assentos.
Cadeiras quebradas no
estádio Nacional de Brasília: atrena será inaugurada no dia 18 de maio, um mês
antes da Copa das Confederações Marina Marquez/ R7. Com orçamento estourado em
mais de R$ 2,7 bilhões e gastos acumulados de R$ 26,5 bilhões até fevereiro, o
governo federal enfrenta graves problemas nas obras dos estádios e também na
infraestrutura para a Copa das Confederações, que começa no próximo dia 15 de
junho, e para a Copa do Mundo, em 2014. O Estádio Nacional de Brasília — que
será o palco da abertura e do primeiro jogo da Copa das Confederações — já teve
sua inauguração adiada diversas vezes e agora deve abrir para o evento teste
apenas no dia 18 de maio, menos de um mês antes da competição. Além da
insistência da Fifa para que o estádio não seja batizado como Mané Garrincha, o
local está com assentos soltos e sem numeração. Tinta é artigo de luxo. Do lado
de fora, o que se vê é apenas concreto. Fios soltos e máquinas são constantes
no meio da obra. Enquanto isso, um escândalo recente resultou na queda do
comando da Polícia Militar do DF após um orçamento que previa um gasto cinco
vezes maior com capas de chuva do que em segurança para a Copa do Mundo. No
Maracanã, reinaugurado há pouco tempo, as marcas que ficaram foram as de
intoxicação de operários em 2012, pela comida distribuída aos funcionários.
Além disso, mesmo pronto, uma briga pela licitação do controle do estádio por
diversas empresas suja o nome do Brasil no exterior, já que o Ministério
Público tenta vetar a empresa vencedora, do milionário Eike Batista, por
considerar que falta igualdade de condições entre os licitantes. Nesta
sexta-feira (10) a Justiça concedeu liminar impedindo a assinatura do contrato
de concessão. Já o Mineirão, que pode receber a seleção brasileira em uma
eventual semifinal do torneio disputado mês que vem, está ameaçado pelo
Ministério Público de Minas Gerais de ter os portões fechados por “problemas de
acessibilidade”. Mesma dificuldade enfrentada pelos moradores de Fortaleza, na
Arena Castelão, que esteve com os elevadores desligados no jogo entre Ceará e
Ferroviário. Na Fonte Nova, que vai ser palco de Itália e Brasil, no dia 22 de
junho, os problemas continuam. No clássico entre Bahia e Vitória, na reabertura
do estádio, os banheiros, que estavam com privadas soltas, ficaram alagados, e
da arquibancada não era possível enxergar a linha lateral do campo. Outros
estádios ainda deixam a desejar e vão demorar a ficar prontos, caso, por
exemplo, do Itaquerão, do Beira Rio e da Arena da Baixada. Junto a esses
fatores, as obras de mobilidade urbana feitas pelo governo brasileiro estão
atrasadas. Enquanto isso, Lula, nome mais forte do PT, em visita à Brasília, afirmou
que “a única coisa que precisa ser melhorada é a nossa seleção”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário